Fui de copas com o Palomon! – O Caminho
Aproveitando a passagem do Palomon por São Paulo, resolvi convida-lo para uma brejinha pós trampo. O lugar, decidido pelo cabrom, foi um buteco da rua Augusta.
Saí do recinto onde costumo ser explorado, passei em um mercadinho, comprei uma garrafa de Velho Barreiro e iniciei minha caminhada até o bar. Não que fosse perto, pelo contrário, mas com o passe de ônibus valendo R$ 2,30, a garrafa que eu acabara de comprar saiu quase de graça.
Pouco andei e já senti aquela fisgada na panturrilha. Sentei na sarjeta, abri o Velho e fiquei esperando a câimbra passar. Neste meio tempo, passou um tiozinho bêbado, mirou a garrafa, e com os olhos brilhando disse:
Tio Bêbado: - Achei!
Prometeu: - Achou nada, é minha. Se quiser descola um copo que eu te dou um gole.
TB: - É meu!
P: - É nada.
TB: - É meu!
E lá estava o tiozinho colocando as mãos na garrafa. Tentei fugir, mas a dor na perna que permanecia me impediu de ir mais rápido que o tio.
TB: - É meu!
P: - Sai fora!
Foi então que chegou um policial e nos questionou o que acontecia. Certo que meus problemas estavam resolvidos disse:
Prometeu: - O tio bêbado não quer soltar a garrafa.
TB: - É meu!
O policial com um ar matuto perguntou:
Policial: - Quem é o bêbado aqui?
Prometeu: - Ele!
Policial: - Então dê a garrafa a ele se não quiser ir pra delegacia!
Sem minha garrafa, com a perna ainda doendo, fui obrigado a ouvir o tio falar:
TB: Circulando, circulando!
Próximo episódio “O Bar”
… e não me venha com chorumelos!
prometeu_chorumelos@yahoo.com.br
3 Comments:
O que é isso? Algum tipo de arte moderna literária.
Faltou algum sentido.
Quem vê pensa que é simpático né? Dê a garrafa pro Tio!!! risos
Já que você não entendeu, explico. Roubaram minha garrafa de pinga.
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