PAN

Como colunista esportivo deste pico, me senti na obrigação de escrever, nem que seja um pouquinho, sobre a “belíssima” campanha brasileira no Pan.

Antes de entrarmos no mérito esportivo, um evento que custou nove vezes o valor estimado não pode ser considerado um sucesso administrativo absoluto. Muito menos se a previsão inicial de investimento fosse de 100% da iniciativa privada, com expectativa de retorno total do dinheiro investido. Mas que no final acabou sendo pago inteiramente por dinheiro público sem sequer cobrir o valor inicial dos investimentos. Não esqueçamos também, que pelo menos um nono do total foi para que os traficantes se mantivessem quietos durante o evento. Tampouco benefícios estruturais, que normalmente ficam de herança à sede de um evento esportivo desta magnitude, foram notados. O único saldo ficou para um clube de futebol particular que arrendou o estádio, clube este o do coração do prefeito. Dado o cenário não há nada que se possa dizer de positivo.

Esportivamente falando fomos bem. Melhoramos no quadro de medalhas como é obrigação do país sede, e mais que isso, superamos as expectativas. Em níveis globais porém, as marcas foram ridículas como sempre. Nenhum recorde mundial quebrado. Com poucas exceções os ouros daqui serão pódio olímpico lá. Contudo, cabe sim um aspecto positivo, para os latino-americanos fomos bem, e afinal, é o que somos.

... e não me venha com chorumelos!




prometeu_chorumelos@yahoo.com.br



Em tempo

Não podemos deixar passar em branco, ACM se foi, foi tarde e direto para o inferno. Comentário extra é que não vi um veículo de comunicação descendo a lenha...

Em branco também não pode ficar a humilhação que impusemos sobre os argentinos na final da Copa América!