Chegando no boteco, nada do Palomon. Soube que ele acabara de sair com duas raparigas do melhor quilate. Fiquei por lá mesmo, e ainda um pouco abalado com o roubo (vide “Fui de copas com Palomon! – O Caminho”, 16 de março de 2007) decidi que aquela noite só beberia Velho Barreiro. Deixem-me relatar em diálogos como foi.
Prometeu após pequena ronda no boteco questiona um garçom:
Prometeu - Oi, dá licença. Você viu um Boliviano por aqui?
Garçom - Quem, o Palomon?
P. - … é , ele mesmo.
G. - Acabou de sair com duas minas, e deixou a conta pra você.
P. - !!!
Foi assim que decidi só tomar cachaça e comecei a pensar em qual seria o segredo do Palomon para conquistar tantas mulheres. Divagando, tomando, divagando, tomando, tomando, digavando, tomano, digamano, cheguei à conclusão que ele levava vantagem por ser poliglota. Virei mais um copo e cheguei em uma gatinha que estava ao lado:
Prometeu - ?Hola, te gusta?!
Fui ignorado solenemente. Tudo bem, acontece, pode ser que meu espanhol não esteja tão bom assim. Tomei mais umas, e colei em uma branquelinha:
Prometeu - How’re you doing?
Branquelinha - Fine, ando you?
P. - Better now! I’m from Canada.
B. – Oh God, Me too!
Larguei a menina falando sozinha. Mais uns copos, avistei uma japonesinha de cabelo amarelo e pensei “Agora vai!”:
Prometeu - Te tako a Kombi no muro!
Japonesinha – Te tako tamanco na kara!
Antes que a situação piorasse, retornei a meu canto no balcão e tomei mais umas. Quando resolvi ir ao banheiro, trombei com uma menina e seu copo de vinho. Minha camisa branca tornou-se vermelha na hora, me senti em pleno comercial da Campari! Não tive duvidas que ela queria um beijo arrebatador. Arrebatador foi o tapa que tomei.
Paguei minha cachaça, o uísque do Palomon, o vinho da menina e voltei cabisbaixo para casa. Antes porém duas meretrizes me chamaram de gatinho. Fiz-me de rogado, elas só queria meu dinheiro.
… e não me venha com chorumelos!
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