Ando de boa com revista de sacanagem, mas ultimamente andei pensando em algo que me intrigou e surpreendeu. Que é fato que a revista playboy brasileira já foi melhor ninguém dúvida. Antigamente tinhamos aqueeeela revista, em que seres quase imortais e intocáveis se despiam para nosso prazer: a fogueteira do maracanã, a Sônia Braga (é verdade, ela era boa, qualquer dúvida vide vídeo
Gabriela Pega a Pipa - 1975 e poraí ia. Era só alguma sair pelada na revista e era comoção nacional, desde a toba escancarada de Carla Perez até a cena do barbeador de Adriane Galisteu. Novidades então...vix; um dia estava a Tiazinha rebolando na Tv, intocável (ou melhor, muito tocável...), sensual e exuberante, noutro dia estava ela na capa da revista chupando o dedo do meio por alguns trocados. Daí então é automatico: Feiticeira - Gostosa - Playboy; Kelly Key - Gostosa - Playboy; Marisa Orth - ? - Playboy; houveram espasmos bons como Marina Lima e uma outra aí que não lembro o nome, além das atuais aeromoças desempregadas da Varig que foram exploradas também nestes últimos mêses.
Porém aindo busco desvendar qual o véu da desmagia que encobriu a revista. Lembro de antes haver algo mais hard, mais contrastado...,enfim mais nítido quanto as fotos íntimas. Hoje em dia porém não sei o que há de errado, as fotos parecem fotos de perfil do Orkut de garota que tem espinha, meio embaçado...mas não aquele "nitidamente embaçado", e sim aquela visão que dá a impressão de você estar sonhando, olhar, olhar e não enxergar nada...apesar de saber estar lá, as espinhas ou a ximboca.
Apesar disto, creio ser a revista playboy versão brasileira uma das únicas instituições que superou a matriz colonizadora, a playboy americana. Pois veja bem. A nossa tem o automatismo que critiquei há pouco, porém é mais certo do que o amanhã que a gostosa do momento estará lá em breve. Salvo é claro Letícia Spiller e Luana Piovani, que devem ter alguma anomalia vexatória indisfarçável em suas genitálias, é comum, entre várias beldades uma ou outra tem que ter. Ninguém rejeita por ideologia a playboy e seu holerite, e a saída mais sincera que já ouvi foi "...não curto sair pelada pra meio Brasil descascar pra mim.", dita aliás por Elke Maravilha, que nem fêmea eu sei se é. Se vivesse nas terras onde canta o sabiá e assaltam-se os ingleses, nem a garota safada inglesa mais ultra-cool, descolada e transada do momento em moda, música e atitude, Lily Allen, escaparia da esbórnia da publicação nacional e estaria na edição de Natal, no mar, com a Cicarelli.
O fato é que ao passo que despimos as gloriosas do momento aqui para nós, o mesmo não podemos dizer da playboy americana. Ou vai dizer que Sandra Bullock, Angelina Jolie, as atrizes hollywoodianas de primeiro e segundo escalão e, principalmente as gostosas do Desperate Housewives já saíram na playboy americana e eu perdi? Tem uma ou outra que fez cagada quando jovem, mas em geral... Pois é, ao mesmo tempo que brado o desencanto da revista nacional, fico feliz pela infelicidade da mansão da playboy. Sempre a mesma coisa, aquele ambiente cercado por loiras cabelo-anos-oitenta com 1000ml de silicone no peito, 200ml nos lábios, maiô, bronzeamento artificial alaranjado e é claro...aquela bunda escorrida inconfundível. Vez ou outra figuram aquelas mulheres com cara de puta-vietnamita, que nós colunistas do chorumelos apelidamos de "o chorinho", aquela que você levaria pra cama com outra só pra falar que comeu duas ao mesmo tempo.
...e não me venha com chorumelos!