... e não me venha com chorumelos!

Insanidades e afins postadas pelas mentes mais obscuras que rondam o meio virtual.

domingo, julho 22, 2007

Palomon y una entrevista en lo PAN

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Hola nalgas moles. Palomón Chunchon es mas un bozó com cara de Zé do Pueblo en las arquibancadas de lo PAN. Toda as veces que las cameras de TV me filman, yo pulo y grito como se non existice el día siguiente. Lo pueblo del Rio es alegre, muy alegre, alegre en demasía! Debe haber cocaína en el agua. Bueno, no estoy acá para papo. Pela primera vez como periodista dessa birosca de blog conseguí una entrevista exclusiva. Mira como fue mi papo con Diego Hypólito, gimnasta brasileno ganador de lo oro e los juegos.

-Hey pinche, medalla de oro, los aficionados felices, la midía… me gusta saber se, sabe, eso se revierte en mujeres. Comprende? Chiquitas queriendo subir la bandera en su mástil...

-Não, não. Nem penso nisso. Eu estou no esporte para transmitir pra esse povo alegria.

-Pero usted, mira las chicas de la gimnástica peladitas en lo baño, no? Las chicas, ninfetitas… Me hablaran que todos muchacos pasan lo ferro en ellas… Daiane me parece ser una grande chingadera…

-Eu nem percebo isso. Passo mais tempo com os meus colegas...

-Y o que mas le gusta en el PAN?

-Ah, os nadadores… Não perco uma prova.

-Las chicas del voleibol, son muy buenas, no? Cada anca…

-Do vôlei só o Giba, né?

-Cabron, y usted esta a mirar algún otro atleta non-brasileño?

-Boxeador cubano é tuuuuuudo. Ai que calor!

-No, no, no puedo. Eso es, como se dice acá, “sinistro”… Hey Fanta Uva, donde está lo alojamiento que te nauseas mas?

-Aquele ali atrás, o do nado sincronizado…

-Grácias hein... lá me voy! Arriba chincarrón, Arriba Palomón!

-Alguém pode segurar aquele repórter ali correndo com as calças arriadas?









... y no me venga com chorumielos!

sábado, julho 14, 2007

Delirios e Baitolices Latino-Americanas

Chorumelos, mais forte que o Renan no Senado, volta com mais um antropologico escrito que nos faz refletir sobre o latinismo (favor nao confundir o termo com algum tipo de secto comandado pelo perigote carioca). O impavido Chauffeur, mestre na arte de cagar em publico, ja contou aqui nesse mesmo endereco como se sentiu parte da Latino America na sua epopeia para defecar nas instalacoes do metro paulistano. Na ultima semana, foi a vez desse que aqui lapida essas palavras realizar ser um carbonario desse mundo ao sul dos EUA.

Tudo ocorreu no dia do prelio entre Brasil e Uruguai (chupa!). Como ja dizia um pensador italiano, cujo nome apesar de me faltar no momento vale sempre a pena para citar para impressionar meninas proletarias num pre tete-a-teta, confraternizar com a classe media e mergulhar na lama da mediocridade. Tudo na classe media e, ora pois Manuel, medio. Sendo assim, em plena terra dos falcoes americanos, eu tinha que escolher entre ver a partida com a classe trabalhadora ou as classes mais abastadas, com seus seres pensantes, curiosos e generosos. Alem do fato de que ver futebol com pobre e mais legal, minha decisao foi baseada no simples fato de que naquela terca-feira jogava-se o jogo das estrelas do beisebol. Logo, o americano genuino voltaria as suas atencoes para o jogo que reune homens sob o efeito de anabolizantes, vestindo calca apertada branca e cujo resultado final produz um bando de estatisticas inuteis. Tava feito: Sem Acentos foi parar num bar mexicano. Bar, nao. Buteco (com "u" mesmo).

Duas mesas de sinuca ao fundo, posters de clubes campeoes mexicano de toda decada de 90, trofeus em prateleiras, e muito barulho. O "Jukebox" desfilava grandes exitos da musica mexicana-mariachi. "Pón-Pon-Pón-Pon." E, cabron, na America Latina e festa todo dia. Tequilla na cabeca e o jogo ia comecar. O recinto foi enchendo de homens, todos mansamente controlados pela unica mulher no local, que ficava atras do bar. Mesmo lancando olhares "te fodo agora frangote," mesmo tendo levado tapinha na bunda e beliscao carinhoso na cintura, ela comandava a budega com maestria. Com muito timing, diga-se de passagem. Ela sempre aparecia no momento em que eu me sentia mais fragilizado psicologicamente no jogo para dizer: "Mas cerveza?"

O jogo rolava e nada da musica ou do barulho ceder. Foi ficando cada vez mais alto o som ambiente, amplificado por um grupo que torcia abertamente para o Uruguai. Foi quando no meio de todos aqueles 50 homems trabalhadores Machos (maiusculo mesmo) provedores de suas familias, colou no balcao um cabra com cara de porteiro de puteiro Salvadoreno. Sapatos bem polidos, brinquinho do lado esquerdo, bigodinho meticulosamente aparado. "Foi penalti?", ele soltou.

"Nao, penalti e quando e dentro da area." A referida falta tinha sido no meio-campo. Ele ficou encarando. "Mas, qual a diferenca entre o futebol europeu e o sulamericano?"

Puta que pariu. Era so o que faltava. Uma bixinha latino-americana me xavecando durante uma semi-final de Copa America. Se com mulher fazendo pergunta estupida durante jogo que nao vale nada a tolerancia ja e baixa, o que dira de uma biba oriunda das profundezas obscuras de uma das ex-colonias Ibericas?

"Cada pais joga de um jeito." E sai dali de perto. Nao e a toa que dizem por aqui que a diferenca entre um gay e um mexicano seja duas cervejas. Para os 50 machos ali, basta uma birita e alguem disposto a ceder. O trabalhador bracal mexicano gosta de cu e barulho. Se o dono do furaco for mulher e um bonus.

Sai de perto tambem porque arrumar confusao num bar daqueles seria catalizar uma cena digna de briga de filme. Por essa razao, havia decidido adotar uma postura low-fi durante a partida. Durou ate o primeiro gol, quando gritei em bom portugues: Chupa! A proxima tarefa era nao ser esfaqueado pela hora seguinte, especialmente depois que uma figura adentrou o bar e ja foi desligando a "Jukebox" para melhor ver a pelada.

O hombre tinha a famosa tatuagem da virgem de Guadalupe no braco direito, que caracteriza ex-presidiarios, cavanhaque, e o contorno da cabeca raspada para que a franja jogada para traz com brilhantina fizesse a cobertura. Logo cantaram a bola para ele, apontando para mim: "es brasileno." Eu pensei, "agora o veio dancou..."

Para minha surpresa, ele me cumprimentou e disse "Brasil es Brasil," e passou a torcer junto comigo pela selecao canaria. Vitoria nos penales. Ele me saudou novamente, parabenizou e ainda convidou para ir la e torcer pelo Mexico no dia seguinte. Pelo visto tem gente cansada de dar e comer a mesma rosquinha naquela birosca.

Mesmo assim, nesse terreno ambiguo, macho e biba, animado e perigoso, me senti de fato pertencente a America-Latina, terra da herpes e da cirrose. Palomon que nao me ouca, mas existe terra mais dubia do que essa?

Em tempo: Quando notifiquei uns amigos o recinto aonde acompanhei a partida, fui repreendido. O bar realmente e famoso por brigas, tiros, facadas...

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... e nao me venha com chorumelos.

quarta-feira, julho 11, 2007

El Grande Dragon Verde-Amarillo

Cabrón Lugano! Tiveste la maña de fazerme escribir desde la mierda de la Venezuela para la buesta de este blog. Estoy acá, dulcissimos leitores, mas una vez como enviado de mierda del chorumas corporacion para cubrir la Copa America. Mas, porem, contudo, todavia, sin embargo, estoy mucho azul para isto. Conoci un pessoal gente buena acá. Mucha coca, muchas chicas y muchas armas, con mucho oleo para lubrificar tudo es claro. Estoy a afundar mi bigode en la farinã, e el unico lapso que tuve fue quando el Doni (portero de la selecion cãnarinha) puló más adelante que las tetas de Carmona (mi atual amasia) en dia de festa en la hora de atacar la piñata.

Hay quase dois años que los pinches pendejos de chorumelos publicabam esta fueto, y ahora recuerdo te. Anda lhe seleción! Soy Mexico de corazon...que desculpe me el "Sin Acentos".

Vayan todos a cagar.

terça-feira, julho 10, 2007

Hum, essa Fanta é Uva!

Dia de ressaca futebolística, o seguinte a derrota do Brasil perante o México. Era hora do almoço e fui cortar o cabelo em um barbeiro bibinha que tem perto de casa. Corta daqui, corta dali e do ponto de táxi que fica em frente se escutou: “Ah, ele é bambi!” Sei lá se estavam falando de alguém da seleção ou do jogador que supostamente assumiria a homossexualidade, mas o cara que me deixava mais careca se exaltou:

- Não acredito, 39 anos nas costas e ainda tenho que ouvir isso!

Pensei em avisá-lo que não era sobre ele que estavam falando, mas acabei ficando quieto. Depois de rir um pouco continuei a ouvi-lo falar:

- Dá vontade de xingar, mas não vou fazer isso. A gente não escolhe o que quer ser, é e pronto. Se fosse escolher eu escolheria ser rico, além de loiro e alto!

Rolei de rir; loiro e alto! Estava cada vez mais engraçado. Para ouvi-lo mais perguntei:

- Você foi à Parada Gay?

E veio a resposta seguida de uma pergunta:

- Claro, três milhões! E você?

Acabou a graça! Brincadeira, após o susto inicial disse apenas que não.
Por fim ouvi mais algumas histórias e fui embora rindo.

No fim das contas reparei que estava com uma costeleta maior que a outra. Quem mandou pagar 6 reais por um corte de cabelo.

prometeu_chorumelos@yahoo.com.br

Ps: Para encerrar deixo a frase de um conhecido com a qual não concordo plenamente, mas que não deixa de ser interessante. “Adoro viado, sobra mais mulher pra mim!”

quinta-feira, julho 05, 2007

Algo Forte em 4 de Julho


Na condicao de correspondente, espiao e muambeiro de chorumelos nos EUA, havia me preparado para escrever a respeito do dia 4 de Julho. Havia planejado linhas que procuravam analisar se essa terra ainda corresponde aos valores e ideias de seus fundadores. Mesmo com as guerras sem explicacao ou o medo por novos imigrantes, buscava entender se ainda hoje os EUA sao simbolo de democracia e liberdade. E a liberdade? Ainda existe numa terra onde infinitos padroes limitam a identidade de seus filhos?

Tudo bem que o sistema de saude deles ta quebrado, que a previdencia nao da conta, que as politicas ambientais assustam, que o sobrenome Bush consegue se manter no poder por muito tempo e que eles entendem (e gostam) de beisebol, mas todas as linhas que eu planejei seriam as mais belas de Chorumelos, um verdadeiro ode a terra que me acolhe (ate que o meu visto venca, e claro. Vamos com calma na emocao.). E ao entrar no metro, vi uma cena que clamava por esse escrito. Um indio americano, um imigrante latino e um "white-trash" todos congregavam bebados num setor do vagao, como num clube dos excluidos. O sonho americano existe?

Saltei na minha estacao pronto para escrever. Fogos no ceu. 4 de Julho. Eu senti algo forte.

Era uma vontade de cagar fudida. Quem manda passar o feriado nacional enchendo o rabo de hamburguer de bufalo e cerveja (mexicana)? E la se foram minhas nobres linhas intestino abaixo.

Fica para proxima.

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...e nao me venha com chorumelos!

terça-feira, julho 03, 2007

Boleiros Brasilis

Chorumelos continua no esquema Sexta-Feira 13. Quando vcs pensam que estamos mortos, voltamos ainda mais fortes e acidos.

E o que eu trago aqui e mto bao. Uma Maria-Chuteira publicou umas fotos dos papos dela no msn com alguns boleiros-brasilis. A cara de tarado dos negos e impagavel.

http://img522.imageshack.us/my.php?image=leomouuraht1.jpg

http://img513.imageshack.us/my.php?image=torooh2.jpg

http://img262.imageshack.us/my.php?image=aroucaethiagosilvatr2.jpg

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segunda-feira, julho 02, 2007

Peludo, You Know ?!

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Uma das passagens mais marcantes desse que aqui escreve por territorio estadunidense ocorreu na epoca em que habitava uma Fraternidade, tipico antro da putaria universitaria Americana. Entre minas de calcinha no corredor e futuros administradores do pais se afogando com cerveja ingerida atraves de um funil goela abaixo, os rebentos da maior potencia do mundo sempre desfrutavam da sabedoria terceiro-mundana a qual estava sempre pronto a oferecer.

Certa vez num churrasco, a molecada comecou a debater qual o valor social da pilosidade corporal nesse mundo contemporaneo. Colado na churrasqueira para garantir o meu hamburger, fui comecando a perceber que indiretamente surgia uma aceitacao entre os machos quanto a depilacao de seus pares. Bastou.

Numa cena Kubrickiniana, como o neandertal que descobre o fogo e se ve cercado pelos outros macacos em tom de veneracao, declarei: “Da onde eu venho, homem que depila e viado.” Senti-me como quem declarava um dos 3 segredos de Fatima, mas com a importancia e solenidade de um chefe de estado.

Pronto, silencio no churrasco e atentos os Yankees urgiam pelos meus argumentos. Toda tecnologia, Internet, iPod, a massiva industria da imagem colocaram a perder no homem Americano o instinto macho animal. Toda a plastificacao e comodificacao do corpo humano faz o macho, especialmente o influenciavel juvenil, esquecer que mulher gosta e mesmo de um peito cabeludo para repousar. E foi com esse argumento que terminei minha explanacao digna de conferencia do Rotary. Levantei a camisa com a mao que nao carregava o hamburguer, e deixando a barrigona brana a mostra acariciei meu proprio peito e sentenciei: “mulher gosta disso aqui.”

Delirio. De repente alguns ali pareciam entender a preferencia que as senhouras conterraneas nutrem por jardineiros salvadorenhos. Ou simplesmente ficaram com vergonha de admitir que cultuam traseiros pelados, como de praxe no sexo oposto.

Conhecimento absorvido e turma dispersada. Ou quase isso.

La pelas tantas, um dos jovens que assistia meu discurso com a concentracao de um velho relojoeiro me abordou. Primeiro anista de faculdade sabe como e, ne? O cabra ainda lembra dos conselhos preocupados dos pais judeus, nao sabe se deixa ou nao a menina enfiar o dedo no furaco, nao sabe se traga ou nao, e agora ele nao sabia interpreter os sinais capilares. Preocupado ele questionou:

“Mas e em quem nao nasce pelo? Seria eu viado?”

A natureza e cruel. Tratei de tranquilizar o rapaz e certifica-lo que o seu caso tratava-se apenas de um defeito genetico que nada interferia em sua (homo)sexualidade. E foi essa minha maior contribuicao a sociedade Americana. Nada como servir de ponte entre o mundo civilizado e o mundo cruel.

...e nao me venha com chorumelos!


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